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Marcas hipnotizam as pessoas? Neste vídeo iremos falar sobre Neuro marketing! Como o cérebro toma as decisões de compras? Será que as marcas tem o poder de hipnotizar as pessoas?

Dá um play no vídeo e descubra:

Algum dia você já foi hipnotizado, ou melhor dizendo, você já hipnotizou alguém?
Como você tem certeza disto? Será que o seu trabalho de publicitário ou a publicidade que a sua empresa fez algum dia nunca hipnotizou alguém mesmo sem querer?

Vamos desmistificar um pouco sobre o que é hipnose.

Hipnose não é apenas show de entretenimento, onde o hipnólogo coloca uma pessoa em transe com o reloginho. A Hipnose é muito mais comum e cotidiana do que você imagina. Ela ainda não é muito bem compreendida pela psicologia, porém  isto não tira a validade dela, hipnose é real e funciona!

A Hipnose não é um comportamento de sono e sim de atenção extrema, onde a pessoa está extremamente focada.

Existem duas principais linhas teóricas sobre a hipnose:

A primeira teoria é do Estado Alterado, onde um hipnólogo coloca uma pessoa em transe através do procedimento conhecido como indução hipnótica e depois faz sugestões para esta pessoa. Outra teoria é a teoria do Não Estado, onde você consegue fazer sugestões a uma pessoa sem ela estar em estado de transe.

Se você considerar a teoria do Não Estado, publicidade hipnotiza as pessoas sim!

Um experimento feito nos EUA, conhecido como efeito Lúcifer, mostra como a autoridade ou o ambiente propício pode influenciar e até controlar alguém, mesmo a pessoa não estando em estado de transe.

O experimento era assim:

Havia um ator que iria responder algumas perguntas e para cada pergunta errada você deveria dar um choque nele. Os choques eram progressivos ao longo do tempo, cada pergunta errada, o choque era mais forte, até que no último o ator encenaria a morte.

Será que as pessoas seriam capazes de dar um choque a ponto de matar outra pessoa, sob influência?

O resultado final do experimento nós diz que: 66% das pessoas foram até o último nível, sem estar em estado de transe, ou seja, mesmo sem estar em transe eles foram influenciados a fazer algo que em plena consciência não fariam. E para quem tem interesse em ver o experimento completo, vou deixar o link do vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=Y-_NDk8HCi0

Agora trazendo um pouco para a nossa realidade do marketing!

Qual destes 2 copos você escolheria para tomar um vinho?

Precisou pensar muito? Provavelmente a maioria das pessoas escolheu a taça de vinho. E se eu te perguntar, por que você escolheu a taça de vinho? Provavelmente: Por que a taça tem a boca maior e formato melhor para realçar o cheiro do vinho.

Agora se eu colocar estas 2 taças, qual você escolheria?

Agora você ficou na dúvida!? Por que as 2 são muito parecidas, ambas são mesmo material, formato e ambas são taças de vinho.

E agora, se eu disser para você, que esta taça é da esquerda é da marca Blumenal e custa R$ 11,00 e esta outra taça é da marca importada Riedel e custa mais de R$ 400,00 reais. Qual você escolheria? E por que a diferença tão grande de preço? Vamos até o site da Ridel verificar:

Como você pode ver no site, e eu dei uma pesquisada rápida na internet, os próprios sommeliers testaram a taça da Ridel e verificaram uma diferença na apreciação do vinho. O mesmo vinho testado em taças diferentes, tem gosto diferente, mesmo sendo o mesmo vinho.

Mas será que a taça tem o poder de mudar quimicamente o gosto do vinho?

Vamos ver o que a ciência nos diz:

Pesquisadores da Universidade de Medicina de Baylor (Texas, USA) publicou em 2004 um estudo realizado com 67 pessoas, com o objetivo de entender melhor porque elas tomam certas decisões. Um teste cego com refrigerantes, onde as pessoas tinham que aprovar o refrigerante falar qual elas gostaram mais. Estas pessoas seriam monitoradas por um aparelho de Ressonância Magnética Funcional, que mostraria qualquer aumento de atividade em diferentes partes do cérebro.

No teste cego, sem a marca impressa, as pessoas preferiam igualmente os refrigerantes 50% preferiam a Pepsi e 50% preferiam a Coca-cola. O monitoramento indicou um aumento da atividade numa região do cérebro chamada “Córtex pré frontal ventromedial”, responsável pela controlar sentimentos de satisfação, auto-recompensa e tomada de decisões.

Já no teste com a marca impressa, 75% das pessoas preferiam Coca-cola. E o monitoramento da ressonância magnética indicou um aumento de atividade em duas parte diferente do cérebro, uma seção chamada de Cortéx Pré Frontal Lateral”, responsável por capacidade cognitivas de alto nível (ou seja, de pensar logicamente sobre alguma coisa) e outra seção chamada de Hipocampo, responsável pela memória e recordações arquivadas em nosso cérebro.

Pois é! Este é o ponto em que vemos que o poder da marca agindo!

Isso quer dizer que ao beber o refrigerante e visualizar o logotipo da Coca-cola, as pessoas não estavam sentindo somente o sentimento de prazer como estavam relacionando a aquele momento a outras memórias e impressões previamente vividas. Então podemos concluir que  as marcas tem o poder de sugestionar o cérebro, mudar o gosto do vinho e interferir no seu cérebro para  dizer qual é o seu refrigerante favorito!

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