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Paulista de 29 anos calcula que sua imagem já foi utilizada em mais de 1000 peças publicitárias por todo o planeta

São Paulo – Você provavelmente nunca ouviu falar de Filipe Frazão, mas são grandes as chances de já ter visto seu rosto em alguma propaganda relacionada à Copa do Mundo.

Apesar de não ser modelo, o paulista de 29 anos calcula que sua imagem já foi utilizada em mais de 1000 peças publicitárias por todo o planeta, incluindo campanhas de empresas como Visa, Hyunday, Claro, Fast Shop, Ricardo Eletro, Magazine Luiza, entre outras.

Tudo começou há três meses, quando Filipe decidiu fazer algumas fotos suas e de sua namorada (Fernanda Kairys) com a camisa do Brasil e colocá-las a disposição no banco de imagens brasileiros CrayonStock.

“Nunca fui modelo, mas como tinha uma pequena habilidade com a câmera fotográfica, decidi fazer algumas fotos temáticas da Copa do Mundo e publicá-las na CrayonStock”, conta Filipe. “Eu sabia que com a Copa a procura por esse tipo de imagem seria grande, mas sinceramente não esperava tanto sucesso”.

Logo nos primeiros dias, Filipe notou que suas fotos tinham potencial, já que o número de aquisições de suas imagens aumentava diariamente. Em seguida, veio o reconhecimento dos amigos, que começaram a identificá-lo em propagandas publicadas em revistas, outdoors, banners, sites e até embalagem de produtos.

Com 1,82m, 76 quilos, cabelo castanho claro e olhos azuis, Filipe acredita que o fato de nunca ter sido modelo foi o que justamente pode ter ajudado na popularização de suas fotos. “Tenho um rosto mais natural, não faço o estilo modelo”, conta.

O gosto do Filipe por fotografia é algo recente e que começou por acaso, há cerca de 2 anos. Trabalhando na área de marketing de um supermercado atacadista, coube a ele fazer a produção completa de um tabloide, com fotos, preços e informações de produtos.

Graças a essa experiência, o publicitário desenvolveu certa habilidade em fotografia e edição de imagens. A partir daí, Filipe decidiu comprar uma câmera para registrar com mais qualidade suas fotos pessoais, especialmente durante suas viagens. “Foi ai que descobri que eu podia lucrar com a venda de fotos”, conta.

Para Luca Atalla, fundador e CEO da CrayonStock, o caso do Filipe mostra como empresas de grande porte já abriram os olhos na importância de usar pessoas comuns nas suas campanhas.

“É evidente que os consumidores se identificam muito mais com pessoas que parecem com eles do que com modelos ‘tradicionais’. Além do que, não importa se a sua empresa é grande ou pequena, hoje em dia é preciso disciplina nos gastos, e este tipo de foto não exige um investimento exorbitante. Isto é a prova que existe sim, imagem boa, que cause impacto, e que cabe no orçamento”, conta Luca.

Visite o portfólio de imagens do rapaz aqui.

Fonte: Exame

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