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Resposta para essa questão vem dos tempos em que a computação ainda contava com resolução de imagem bastante baixa

Talvez você já tenha reparado que o cursor do seu mouse (aquela famosa setinha) é inclinado, não é mesmo? Contudo, a quantidade de pessoas que se perguntaram o motivo de ela ser assim — e não reta, apontando para cima — é consideravelmente pequena. Desse modo, a explicação para essa questão não é muito disseminada.

Acontece que há um motivo bastante prático para que o cursor seja do jeito que é — e ele é proveniente do tempo em que a computação dava os seus primeiros passos. Para começar, assim como você já deve imaginar, os primeiros computadores e aparelhos eletrônicos contavam com gráficos ruins, assim como uma resolução de imagem bastante baixa.

Um problema de “vista”

Na época descrita acima, os cursores eram retos, apontados para a parte superior da sua tela (do modo que muita gente hoje em dia acha que ele deveria ser). O problema é que, quando a máquina XEROX PARC foi construída, ficou constatado que a baixa qualidade de imagem acabava gerando um problema simples e ao mesmo tempo importante.

Por conta das imagens pixeladas e pouco nítidas, ficava difícil de diferenciar o cursor do restante das informações que apareciam na tela, já que ele parecia ser apenas mais um traço — você pode conferir esse “efeito” na imagem acima. Também vale ressaltar que o mouse e a “setinha” contam com patentes registrando que seu inventor é Douglas Engelbart, criados na década de 1970.

Mudanças necessárias…

Depois de constatar esse problema de visualização, Engelbart realizou algumas pesquisas e constatou que o cursor inclinado 45 graus para a esquerda seria mais fácil de ser visto pelos usuários de computadores da época (por uma questão de contraste), assim como também seria mais fácil de ser produzido. E é claro que essa ideia foi adotada.

No começo, somente a Xerox começou a trabalhar com a seta inclinada, mas outras grandes empresas adotaram essa “técnica”, como é o caso da Microsoft e Apple. Com isso, o cursor como conhecemos atualmente se alastrou pelo mundo e foi muito bem aceito, de forma que ele é praticamente o mesmo há décadas.

Fonte: TecMundo

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