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“Quando penso nos meus filhos, hoje com dez e cinco anos, um dia podendo colocar em seus currículos que têm ‘português fluente’, me sinto satisfeita”. O relato é da correspondente da revista The Economist à publicação americana More Intelligent Life, que publica um texto em que defende que o idioma falado no Brasil é o melhor para se aprender no mundo atual.

Segundo a revista, o português falado no Brasil é o melhor “investimento” em termos de estudo de línguas. A justificativa da publicação parte do tamanho da população brasileira, da perspectiva da economia do país, da importância do Brasil no mundo, da relativamente baixa dificuldade de aprender o idioma e da sua utilidade no mundo. [retirado de Terra]“.

O artigo mostra a importância que a língua portuguesa brasileira está tomando no mundo. Isso, principalmente, por questões econômicas. Diferente do Espanhol, que é falado quase que pelo resto da América e ainda pela Espanha, o Português nunca foi uma língua muito estudada por estrangeiros, por fatores políticos e sociais, logicamente. Afinal, a “maior” potência até alguns anos era Portugal, que há muito tempo perdeu relevância no cenário mundial.

Com a ascensão do Brasil, somos o maior ícone e atrativo para o aprendizado da nossa língua. E como temos ganhado espaço e representatividade mundial, nada mais comum do que a nossa língua também chamar atenção. É claro que a língua chinesa é, em termos práticos, “muito mais importante” do que o Português, porém, precisamos fazer um tipo de cálculo e avaliar os prós e os contras.

O Mandarim é, notoriamente, uma das línguas mais difíceis para um morador do Ocidente aprender. Suas nuances são diferentes daquilo que estamos acostumados, requerendo um empenho além do normal. E, por mais difícil que o português também seja (acentuação, conjugação etc), comparativamente, vale mais a pena – segundo o que a colunista diz.

O artigo dela, veja só, é apenas um reflexo do que vem acontecendo com o mundo. E, mobilizações como essa atrairão ainda mais olhos para nossa arte e, principalmente, para nossa literatura. O que, factualmente, já está acontecendo, com autores sendo traduzidos, estudados e muito bem vendidos no exterior.

Fonte: Blog Literatortura

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