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Você sabia que Washington Olivetto foi parar na publicidade por causa de um pneu furado? Já ouviu falar que David Ogilvy começou sua carreira como cozinheiro em Paris? Certamente cada publicitário, seja ele reconhecido ou não, teve a sua motivação pessoal para começar. Alguns tiveram a influência dos pais, outros se encantaram por um comercial inesquecível.  Entretanto, o que parece unir a todos é a paixão e o orgulho pela profissão que a maioria não abre mão de exaltar. Confira agora, em homenagem ao Dia do Publicitário, o depoimento de alguns profissionais sobre o que os moveu a apostar na publicidade como meio de vida.

João Mostério, diretor de Criação da DM9DDB

“Eu acho que comecei na publicidade aos 16 anos, porque eu tinha um programa de rádio sobre jazz e fazia fotos e cartazes para shows de rock… O que era apenas (apenas?) diversão se tornou profissão. A certeza veio quando vi o trabalho do Helmut Krone (DA que fazia dupla com o Bill Bernbach) nos anúncios do lançamento do Fusca nos Estados Unidos. O Bill Bernbach descobriria, logo depois, mais um dos meus ídolos, o George Lois. Aí eu já estava fisgado. Estou publicitário até hoje. Eu gosto de tudo na minha profissão. Principalmente dos problemas e percalços. São eles que nos fazem encontrar soluções mais criativas e, consequentemente, mais diversão!”

Ênio Vergeiro, presidente da APP (Associação dos Profissionais de Propaganda)
“A motivação veio de dentro de casa, meu pai Nestor Vergeiro foi publicitário, tendo iniciado sua carreira na CIN e findado na Salles (1960 a 1993 ). Também foi professor universitário, fundador da Faculdade Objetivo de Comunicação, hoje UNIP. Meus irmãos também são publicitários. O que mais gosto é do relacionamento que a profissão propicia, o nível intelectual é alto e sempre acrescenta, aprendi cedo que publicitário é um ser que vive em grupos. O que menos gosto é de propaganda de baixa qualidade, seja criativa ou de produção tosca, enganosa então… Mas está aí o CONAR, que não deixa que isso aconteça.”

 

Rogério Corrêa, diretor de criação da agência Esquerda

“A minha maior motivação foi ter ganhado com 11 anos de idade uma competição sobre ‘segurança nas estradas’ do Governo do Estado de São Paulo – gestão Franco Montoro entre as escolas estaduais da época. ‘Prenda-se ao cinto e viaje com Liberdade’. Além disso, amava os jingles quando muleque:  bala kids, garota primavera, DDDrin, Pernambucanas, entre outros. O que eu mais gosto é criar. Amo criar… O desafio de entender a alma da marca e trazer soluções altamente criativas que gerem resultados efetivos. Sair do comum!! O que eu menos gosto na profissão é a Egotrip de muitos profissionais e ultimamente a prostituição de muitas agências.”

 

Mario Castelar, diretor de planejamento da agência Bantu

“Sempre gostei de comunicação. De falar em público (embora sofra de uma enorme timidez) e de defender ideias. Fui camelô na ruas de Niterói (ali pelos meus nove anos). Fui orador da turma do na festa de formatura ginasial, fui professor (e tenho sido ainda, embora bissexto). Trabalhei um tempo com educação, primeiro na Campanha Nacional de Educandários Gratuitos e depois num colégio do qual fui sócio. Um dia um amigo me apresentou à Marplan e comecei a trabalhar em pesquisa de mercado. Trabalhei um bom tempo com estudos motivacionais e aí a passagem para o planejamento de comunicação foi natural. O que me atrai na profissão é a observação do comportamento das pessoas. E a possibilidade de aprender. Isso é o que mais gosto.O que menos gosto também decorre dessa observação. São as pequenezas. As mixarias. Mas no final creio que os mocinhos vencerão.”

 

Rapahel Jessouroun, diretor comercial da Revista Piauí
“Minha maior motivação foi vender ideias. O que mais gosto é a possibilidade de estar em contato com pessoas de diversos segmentos, estar sempre aprendendo coisas ou tendências de várias áreas e como contribuir com a distribuição destas informações.”

 

Marcelo Ceron, sócio e produtor executivo da nove9
“Quando estava na Faculdade Belas Artes (FEBASP) em 1999 assisti o video da DM9DDB sun screen, quando o video acabou eu já tinha decidido que era isso que eu queria fazer na minha vida.”

 

Daniel Lindenberg, diretor executivo da M2G
“A possibilidade de poder pensar fora da caixa com a perspectiva real de fazer. Pensar e realizar.  Me fascina a diversidade, tipos e culturas. O que não gosto é da propaganda que o meio faz, às vezes, de si próprio. E dos estereótipos que são criados.”

 

Sonia Regina Piassa,  diretora executiva da  APRO (Associação Brasileira da Produção de Obras Audiovisuais)

“Minha maior motivação foi ter que trabalhar, óbvio, por ter sido mandada embora de um longa metragem, chamado O Porão das Condenadas, na antiga boca de cinema na Rua Aurora. Daí me apareceu um convite para eu produzir um comercial , era um filme de uma concessionária Volkswagen, Sabrico,  e lá fui eu. O porquê eu permaneci na produção de publicidade e depois em agência é que é importante… A versatilidade, a alegria, o dinamismo do ofício, tudo era  excitante e eu era jovem e determinada.”

 

Fonte: AdNews

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