fbpx

O comércio eletrônico continua crescendo no Brasil. Segundo dados da Câmara Brasileira de Comércio Eletrônico (camara-e.net), o faturamento com a comercialização de produtos deve passar dos R$ 22 bilhões neste ano, um crescimento de 20% em relação a 2011.

O número de consumidores também deve aumentar dos 31,9 milhões registrados em 2011 para 43 milhões em 2012.

Aproveitando o bom momento, o diretor de comunicação da organização, Gerson Rolim, aponta as principais tendências de 2013 para que as micro e pequenas empresas (MPEs) aproveitem o mercado promissor.

MOBILE

Como o aumento das vendas de smartphones e tablets, os sites das empresas precisam estar adaptados para a navegação dos dispositivos. “Vamos ver essa tendência só acelerar nos próximos cinco anos, com as pessoas também comprando pelo celular”, diz Rolim.

Acompanhando esse movimento, o Google lançou em novembro uma plataforma gratuita que permite às empresas criar sites móveis, que são especialmente construídos para visualização pelo celular. A iniciativa foi batizada de Gomo.

ROUPAS E ACESSÓRIOS

Segundo Rolim, uma tendência que está acelerando rapidamente no Brasil é a venda pela internet de vestuário e acessórios, como bolsas, cintos, pulseiras etc.

“Hoje já é o terceiro segmento em quantidade de vendas no comércio virtual brasileiro. Há cinco anos não estava nem entre os 20 primeiros”, explica.

Para as MPEs a oportunidade é boa, pois as pessoas estão perdendo o preconceito de adquirir os produtos pela internet. “É uma mudança de cultura liderada pelas mulheres.”

TV

A definição do Ministério das Comunicações de que, a partir de janeiro de 2013, os televisores digitais produzidos no Brasil vão sair de fábrica com o Ginga, o middleware que permite a interatividade na TV Digital, anima o setor de e-commerce.

“Essa será a porta de entrada para as empresas, pois as pessoas poderão comprar produtos pela sua televisão.”

Segundo Rolim, as pequenas empresas devem se preparar para suprir demandas locais. “Os clientes poderão pedir pizza pela televisão, por exemplo. Essa é uma oportunidade a que os empresários devem estar atentos.”

E-COMMERCE DE OFERTA

Segundo Rolim, os sites de venda coletivas estão se transformando em “e-commerces de oferta”, onde os tickets oferecidos não precisam mais da adesão de um grupo de pessoas para serem válidos.

“Os sites apresentam uma ótima ferramenta de marketing para as MPEs liquidarem estoque, gerarem vendas em momentos de baixa demanda e promoverem o negócio para novos clientes”, conclui.

Fonte: Folha de São Paulo

Comente