Novo sistema utiliza a água presente no corpo humano para transmitir impulsos elétricos que estabelecem a comunicação entre diferentes aparelhos.
Conhecida principalmente pelo trabalho que desempenhou em parceria com a Sony, a Ericsson está desenvolvendo uma tecnologia que promete acabar de vez com os cabos de conexão. O novo sistema, conhecido como Connected Me, possibilita que o corpo humano atue como um meio de dividir informações entre múltiplos aparelhos.
Além de permitir que você transmita as músicas de um smartphone para um aparelho de som, a novidade faz com que um simples toque em uma impressora inicie a impressão de um documento. Porém, a invenção não se limita somente a essas tarefas relativamente simples: ao apertar a mão de uma pessoa, será possível obter suas informações pessoais e seus meios de contato sem a necessidade de usar um cartão de papel tradicional.
O sistema é somente um dos vários projetos desenvolvidos pela empresa como forma de desvincular sua imagem dos mercados de telecomunicações e equipamentos sem fio. “A Ericsson é conhecida pelas pessoas por suas estações-base”, afirmou ao CNET o diretor de marketing da companhia, Arun Bhikshesvaran. “Mas, em resumo, nos dedicamos exclusivamente a conectar pessoas”, complementa.
Um novo tipo de biometria
A tecnologia utiliza a água presente no corpo humano para enviar pequenos impulsos elétricos responsáveis por conectar múltiplos aparelhos. A organização afirma que a eletricidade transmitida é menor do que aquela gerada pela nossa própria fisiologia, o que descarta qualquer possibilidade de que vá causar problema à saúde dos usuários.
A empresa pretende usar a novidade como um novo sistema de biometria, se aproveitando da assinatura energética única de cada pessoa. Como exemplo, Bhikshsvaran cita um leitor de impressões digitais que, ao ser tocado, faz uma verificação de identidade e transmite dados aos aparelhos carregados por quem o utilizou.
Embora pareça algo saído da ficção científica, o Connected Me pode estar presente em aparelhos em um prazo que vai de 12 a 18 meses. O plano inicial é que a tecnologia esteja presente em smartphones, PCs, televisores e impressoras, o que não descarta a possibilidade de ela ser incorporada a outros mercados.
Fonte: Tecmundo
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